Somos como uma cebola, constituídos em camadas. E uma dessas camadas é nosso corpo de dor. Ficam registros do que vivemos lá atrás (principalmente na infância), registros de dores emocionais.
A vida atual, a qual é feita de relações, irá tocar neste corpo de dor. Acionando estes conteúdos lá presentes (mesmo que de forma inconsciente). Então sentimos emoções negativas, um desconforto e, além disso, são desencadeados pensamentos.
Estou explicando tudo isso para dizer que o excesso de alimento (assim como substâncias usadas para anestesiar sentimentos) ficam como uma camada acima a este corpo de dor. Tentando anestesiar e acalmar o nosso emocional.
Por isso é tão essencial adentrar neste corpo, elaborar e integrar as dores. Assim como no corpo físico, no emocional ficam marcas, machucados.
E, para finalizar, te convido a reparar no rosto da criança da foto, como a expressão facial revela o que vivemos em nosso interior!
Escrito por Ana Paula Bechara