Quando a angústia não é contida na relação, pode se ligar a funções vitais, como o comer.
As alterações de comportamento alimentar estão intimamente relacionadas a nossa primeira infância.
É bastante comum pessoas que vem a desenvolver compulsão alimentar terem recebido suporte a nível físico, porém pouco a nível emocional. Muitas vezes o cuidado necessário era a nível emocional, mas foi dado algo a nível material. Na vida adulta a pessoa pode desenvolver esse mesmo mecanismo, tendo uma incapacidade de lidar com o seu corpo emocional, indo automaticamente para a comida. Muitas vezes buscando conforto, preenchimento, afeto nesta, dentre outros padrões intimamente relacionados ao nosso corpo emocional.
Escrito por Ana Paula Bechara