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Para começar este post quero dizer que não existe 1 tipo de ferida emocional. Pois existem diferentes pessoas por trás de um sintoma, com diferentes histórias, o que torna cada um único. Como exemplos de dor emocional, podemos pensar na dor ao se sentir abandonado, dor de se sentir humilhado, dor de se sentir rejeitado, dor de se sentir não aceito.
Sobre nossas dores, do mesmo jeito que quando nos machucamos no corpo físico, ficamos com uma ferida, no nosso corpo emocional é a mesma coisa. Os machucados são as dores que carregamos.
E, do mesmo jeito que mexer no machucado no físico pode doer, na do emocional também. Mas só podemos curar, se mexemos e tratamos.
Mas, muitas vezes, o que fazemos é o inverso disso. Escondemos, tentamos não olhar. Porque dói, certo? E vamos realmente jogando para dentro de um baú negado dentro de nós, deixando esquecido.
Porém isso que está escondido dá uma forma de retornar e vai aparecer nos mais diferentes tipos de sintomas. Sintomas na relação com alimento e corpo são exemplos destes, que geralmente vão ser acompanhados de outros padrões na vida.
O sintoma traz pistas do que estamos guardando, do que está escondido. Quanto mais inconsciente os conteúdos atrás dele, mais ele irá aparecer, tentando comunicar. Por isso que nas questões alimentares de um fundo mais profundo, se não tratamos a raiz psicológica, vamos retornando ao que acontecia.
Neste sentido, um comer aumentado, um comer emocional e um engordar representam algo mais profundo. Geralmente servindo de uma proteção, um conforto para o que você tem dificuldade de lidar.
Já ouvi relatos de pessoas que engordaram o dobro do peso e que comiam para 2 pessoas- representando a presença de alguém.
Então pode representar uma proteção, um conforto, uma presença (dentre outras questões que tb pode representar). Mas que trarão prejuízos a saúde (física, emocional, mental). E que também impossibilita o ir para a vida.
Mudar isso é tirar essa ideia de conforto que veio lá da sua criança. E aprender agora como adulto a lidar com suas questões, com os conteúdos relacionados a estas dores. Aprendendo, aos poucos, a soltar esse apoio e essas formas de proteção.
Escrito por Ana Paula Bechara