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É possível transformar um padrão negativo. Compreenda como.

 

Pense naquilo que está difícil de mudar em sua vida. E vamos olhar aqui juntos como trabalhar.

1- Reconheça que o problema existe
Admitir, por exemplo, que você tem uma raiva constante que te deixa sempre irritado ou uma compulsão que te leva a consumir sem controle. Este é um primeiro passo.

2- Compreenda isso como uma parte em você e não você como um todo
Este passo é bastante importante para nós desidentificarmos daquilo que estamos trabalhando em nós.
No exemplo: há uma parte que se sente irritada, que sente raiva e/ou uma parte que tem a compulsão.

3- Aceite que isso existe neste momento
Pois se rejeitamos, se entramos com uma postura de oposição e julgamento, isto só ganhará mais força.
Aceitando que existe trazemos para perto. E só assim podemos trabalhar algo em nós.

4- Trabalhe este aspecto em você
Adotando uma postura construtiva e curiosa perante este algo.
Por exemplo: o que esta raiva ou esta compulsão pode estar tentando te mostrar sobre você mesmo?
Eles são guardiões de outros conteúdos da sua vida que pedem por um olhar, compreensão.
Busque um processo terapêutico para este passo, caso precise. Um profissional andando ao nosso lado pode ser necessário.

5- Aprenda novas habilidades, novas formas de ser e existir
Conforme vamos lidando com nosso corpo emocional, compreendendo e integrando o que aquela parte que trazia o padrão negativo tentava encobrir, é essencial aprendermos novas habilidades para lidar com o que sentimos e novas formas de nos relacionar com os outros, com nós mesmos, com nossos corpos, com a vida.

No exemplo: você pode ir percebendo que alguns conteúdos de seu emocional estavam muito desconfortáveis de sentir. Em um primeiro momento você só sentia o desconforto e tinha um comer compulsivo.
Em um segundo momento você percebeu que este desconforto estava relacionado a uma culpa que você carrega, a qual é tocada em seu dia a dia. Percebeu que o comer compulsivo estava aí para amortecer.
Você pode ir trabalhando isso dentro de você e então há a necessidade de aprender novas habilidades para lidar com o que você sente e novas formas de usar a comida.

Escrito por Ana Paula Bechara