O alimento pode estar sendo usado por diferentes funcionalidades. Pode ser usado para nutrir, para saciar a fome do corpo físico (ou fome real). Ou pode ser usado para saciar uma fome mais profunda, a fome emocional- nesse caso, servindo para aplacar uma angústia.
Vejo, através de meus pacientes, como isso muitas vezes fica algo confundido. Parece ser uma fome real, mas na verdade é uma voracidade, um tentar preencher, um tentar aliviar.
E, na terapia, é algo que muitas vezes vamos buscando decifrar: o que é do físico e o que é do emocional. Função esta, de decifrar, que no início da vida foi realizada na relação mãe-filho.
Como o alimentar, desde pequenos, permeia o que é do físico e também questões mais sutis (traz nutrientes, mas também é ponte para afeto e relação com a mãe), é muitas vezes algo em nossa vida que nos apoiamos, que se torna um campo que chegam questões antigas nossas, refletidas no excessos e nas faltas. Tornando-se, desta forma, tema tão atual para explorarmos nosso mundo interno e abrindo portas para nos transformarmos.
Faz sentido para vc?
Em breve vou formar novas turmas do grupo terapêutico Curando o Comer, que alia trabalho psicológico e nutricional, ajudando pessoas a atravessarem a compulsão alimentar e comer emocional.
Se tem interesse em participar, escreve para a gente pelo link da bio.
Um beijo!
Escrito por Ana Paula Bechara