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“Me ajudou saber que eu tinha um transtorno alimentar”

Hoje quero falar sobre superação desta doença, que tem raiz psicológica. E sobre a importância de receber o diagnóstico, em muitos casos, para que este superar fosse possível.

Podemos estudar um assunto, mas é muitas vezes na prática que iremos mais aprender. Aprender sobre o que funciona, o que não funciona, o que ajuda e o que não ajuda.
Em transtornos alimentares, em muitos casos, o saber que se tem a doença ajuda no processo de cura.
Já ouvi muito isso de pacientes, que levaram um tratamento para outro lugar dentro e fora de si, somente a partir disso.

E por que ajuda?
Muitas vezes a pessoa fica sem entender porque sempre cai nos mesmos padrões. Tenta seguir caminhos mais convencionais de tratamento, sem sucesso.
Até ela perceber que o que está servindo para outra pessoa, talvez não sirva para ela, pois no caso dela há causas internas profundas que talvez ela mesma desconheça quase que por completo.
Então a pessoa vai compreendendo que esta causa inconsciente para um comportamento/uma relação precisa ser considerada e trabalhada, para assim ir conseguindo ter mudanças que se sustentam.
Só de compreender isso, já traz um acolhimento, uma calmaria interior.
O que ajuda na aderência e melhor alinhamento com um tratamento.

Também ajuda pela responsabilidade que o paciente vai assumindo em seu processo. Compreendendo também que este vai levar o seu tempo para acontecer, por envolver um trabalho interno. E por aliviar na culpa de muitas vezes antes não ter conseguido fazer diferente- o que muitas vezes se deve ao fato de buscar um caminho que não estava apropriado em seu caso.

Esse conjunto de fatores auxilia na superação desta doença.

Um beijo!

Escrito por Ana Paula Bechara