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Outro dia eu estava lendo o livro “Mulheres, Comida e Deus” (aliás, recomendo bastante a leitura!), em que a autora fala para as integrantes do retiro que realiza que elas poderão agradecer pelos problemas alimentares que apresentam, pois estes são somente a porta de entrada para questões mais profundas.
Como falei em posts anteriores, as pessoas com transtornos alimentares e obesidade (e também as que não chegam a ter, mas tem um comportamento disfuncional com a comida), trazem expressões dos conflitos psíquicos também em seu corpo físico e na relação com este.
Conteúdos inconscientes que o corpo comunica.
Contam sobre partes da nossa história de vida que nos deixaram marcas, sobre aspectos de nós mesmos que ainda não estão totalmente integrados, elaborados. Dores que fugimos. O sintoma entra como um representante disso que está escondido.
Desta forma, olhar para estes conteúdos, ao invés de fugir, ao mesmo tempo que é doloroso, também é libertador. Pois os “desajustes” no físico podem vistos como algo que nos incomoda tanto para nos chamar atenção a olhar e elaborar estas questões em aberto, o que favorecerá o nosso desenvolvimento pessoal e amadurecimento emocional.
Escrito por Ana Paula Bechara